A camisinha feminina fracassou quando foi lançada 20 anos atrás, mas nunca desapareceu do mercado e agora uma nova leva de empresas está tentando preencher esse vazio com novos produtos. Será a retomada desse tipo de preservativo?
Há duas décadas, a americana Mary Ann Leeper lembra-se com certo desconforto das piadas feitas sobre o produto. “Eu acreditava demais na camisinha feminina”, diz ela. “Pensava que as mulheres queriam algo com o qual elas pudessem cuidar de si mesmas. Nós éramos ingênuas – e eu me incluo nesse grupo”.
Naquela época, Leeper era presidente da Chartex, a companhia que fabricava a FC1, a primeira geração de camisinhas femininas feitas de poliuretano. Antes do lançamento do produto, havia uma atmosfera de curiosidade envolvendo o produto, mas aqueles responsáveis por sua divulgação subestimaram a reação dos consumidores americanos e europeus.
Leeper nunca se esqueceu de um artigo negativo publicado na ocasião por uma influente revista feminina dos Estados Unidos. “O artigo ganhou grandes proporções”, conta ela. “Foi um choque para mim, para dizer a verdade. Por que fazer piada sobre um produto que ajudaria as mulheres a cuidar de sua saúde, que as protegeria de doenças sexualmente transmissíveis e evitaria gravidezes indesejadas?”, questiona.
informação do blog do seridó
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