Depois do Outubro Rosa, que intensificou a prevenção do câncer de mama nas mulheres, o Novembro Azul vem chamar a atenção do público masculino para o tumor maligno de próstata. Exclusivo dos homens (a próstata é um glândula que só existe no homem), esse tipo de câncer é segundo mais prevalente entre os homens. Só para este ano, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) prevê a ocorrência de 68,8 mil casos novos no país, 12.930 no Nordeste.
O número de óbitos estimado pela enfermidade é de 13.129. O preconceito e a falta de informação ainda são o maior inimigo para o controle da doença, que quando diagnosticada em exames (toque retal ou laboratorial) anuais tem 90% cura. Quando o tumor é detectado em fases seguintes, a possibilidade é quase nula. “O problema é que muitos homens passam a vida inteira sem fazer o exame, e quando o câncer se dissemina fica muito difícil recuperar o paciente. É praticamente zero a possibilidade de cura.
Uma estimativa feita pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) aponta o surgimento de 740 novos casos de câncer de próstata por ano no Rio Grande do Norte. Entre os sintomas do câncer de próstata estão: dor lombar, problemas de ereção, dor na bacia ou joelhos e sangramento pela uretra. A maioria dos cânceres de próstata não causa sintomas até que atinjam um tamanho considerável.
A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. É um órgão muito pequeno, tem a forma de maçã e se situa logo abaixo da bexiga e à frente do reto. A próstata envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada. Além disso, o órgão é responsável pela produção de parte do sêmen, líquido espesso que contém os espermatozóides, liberados durante o ato sexual.
No Rio Grande do Norte, um total de 274 homens morrem por ano vítimas do câncer de próstata.
O Hospital Universitário Onofre Lopes em Natal divulgou uma campanha para essa primeira quinzena de Novembro e disponibilizou um número de agendamento para exames da próstata (84) 3342-5247.
infoformação do paralelo
Nenhum comentário:
Postar um comentário