A cerveja em lata de alumínio chegou com estardalhaço no mercado brasileiro em dezembro de 1989, quase três décadas depois de ter surgido, nos Estados Unidos. Em 25 anos, o caminho para conquistar o público foi árduo, mas frutífero: a embalagem representou 41,4% dos 13,4 bilhões de litros de cerveja vendidos no Brasil no ano passado. A lata foi o único tipo de embalagem cuja produção cresceu em 2013, na comparação com o ano anterior. Teve alta de 4,8%, de 5,32 milhões de litros para 5,58 milhões de litros, enquanto garrafas de vidro 600 ml caíram 6,4% (7,95 milhões para 7,44 milhões) e garrafas de vidro one-way 330 ml recuaram 4% (4,62 milhões para 4,43 milhões de litros).
Sua presença maciça, hoje em dia, é um símbolo da aceitação do público, obtida após alguns anos de desconfiança por parte dos consumidores. A lata de alumínio foi vista, inicialmente, de forma negativa, apesar de prometer resolver os problemas apresentados por sua antecessora, a lata de folha de flandres (composto de ferro, aço e estanho), que interferia no aroma e no sabor da bebida, segundo o relato de bebedores de cerveja veteranos.
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