Vacina de gotinha contra a polio deve ser substituída por versão injetável
A mudança no calendário vacinal anunciada pelo governo federal nesta semana – que, entre outras medidas, determinou que a terceira dose da vacina contra poliomielite seja injetável em vez de oral – segue uma tendência mundial e uma recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O órgão tem a meta de eliminar o uso da gotinha até 2020 devido ao risco, ainda que extremamente raro, de essa vacina provocar a poliomielite em vez de proteger contra a doença. A ideia é substituí-la progressivamente pela versão injetável.
No Brasil, a vacina entrou no Calendário Nacional de Vacinação em 2012 para substituir a gotinha na primeira e segunda dose do esquema vacinal. Com a mudança anunciada nesta semana, a vacina injetável passou a ser indicada também para a terceira dose.
Segundo estudos, o risco de a gotinha provocar poliomielite é maior nas duas primeiras doses do esquema vacinal. A Iniciativa Global de Erradicação da Poliomielite também planeja outra mudança ainda para esse ano: alterar a composição da vacina oral para que ela deixe de ser trivalente e passe a ser bivalente.
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