fonte VNT
Os resultados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio sobre a educação, no Rio Grande do Norte, registram uma boa e uma má notícia. A boa é que a tendência de queda nas taxas da população sem saber ler e escrever tem se mantido constante no Estado desde 2001, passando de 18,6% naquele ano para 15,8% em 2011. A má é que a taxa atual é praticamente o dobro da média nacional (8,6%) e apenas um ponto abaixo da média regional (16,9%).
Apesar da redução no número de analfabetos, os especialistas avaliam que não há muito o que se comemorar, pois não significa uma melhora real na educação e muito menos que mais pessoas são capazes de ler e escrever. Isso porque fatores como diminuição na taxa de fecundidade e da população contribuem para elevar a taxa de alfabetizados.
As estatísticas revelam uma média muito baixa em relação a qualidade do conhecimento adquirido. Em 2009, o brasileiro de 15 anos ou mais de idade tinha 7,5 anos de estudo, na região Sudeste esse número era de 8,2 anos, Nordeste eram 6,7 anos e no RN, 6,2 anos não concluíram o ensino fundamental obrigatório- direito adquirido constitucionalmente.
Outro dado preocupante revelado pela PNAD 2011 é que do total de analfabetos do RN aproximadamente 71% possuem 30 anos ou mais de idade. Esses números se justificam, segundo Ivanilton Passos, pela falta de uma política de alfabetização para adultos
Outro dado preocupante revelado pela PNAD 2011 é que do total de analfabetos do RN aproximadamente 71% possuem 30 anos ou mais de idade. Esses números se justificam, segundo Ivanilton Passos, pela falta de uma política de alfabetização para adultos
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