O registro de casos de bebês que nasceram com sífilis subiu 53% no intervalo de dois anos, passando de 6,1 mil casos em 2009 para 9,4 mil em 2011.
Em comparação, nos cinco anos anteriores, a alta desses casos não chegou a 9%.
Para o Ministério da Saúde, a aceleração é positiva porque reflete o esforço de identificação precoce da doença e de redução da taxa de casos que não eram notificados –estimada no passado em cerca de 60%.
“Até 2005, a gente tinha poucos casos notificados, o que aparentemente era bom. Mas, em 2004, por estimativas indiretas e juntando os óbitos, chegamos à conclusão de que tínhamos 12 mil casos por ano”, diz Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde da pasta.
A sífilis pode ser transmitida ao feto pela mãe. A depender da gravidade e da forma de manifestação, a doença pode causar alterações ósseas, comprometimento do sistema nervoso central e até a morte da criança.
A doença é evitável no bebê caso a gestante receba o diagnóstico e seja tratada. A meta é baixar a incidência, hoje em 3,3 casos por mil bebês nascidos vivos, para menos de um em mil até 2015.
Para chegar a isso, a estratégia é ampliar a oferta de testes rápidos contra a sífilis no pré-natal do SUS, que garantem a entrega do resultado à grávida antes do parto.
“Em casos de gestantes com dificuldade de se deslocar ao pré-natal, o exame tradicional era feito, mas se perdia a oportunidade de tratar a mulher, e o bebê nascia com a doença”, diz o secretário.
A expectativa é que, até o fim de 2014, todas as gestantes atendidas na rede pública façam esse teste rápido.
fonte : Robson pires
Em comparação, nos cinco anos anteriores, a alta desses casos não chegou a 9%.
Para o Ministério da Saúde, a aceleração é positiva porque reflete o esforço de identificação precoce da doença e de redução da taxa de casos que não eram notificados –estimada no passado em cerca de 60%.
“Até 2005, a gente tinha poucos casos notificados, o que aparentemente era bom. Mas, em 2004, por estimativas indiretas e juntando os óbitos, chegamos à conclusão de que tínhamos 12 mil casos por ano”, diz Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde da pasta.
A sífilis pode ser transmitida ao feto pela mãe. A depender da gravidade e da forma de manifestação, a doença pode causar alterações ósseas, comprometimento do sistema nervoso central e até a morte da criança.
A doença é evitável no bebê caso a gestante receba o diagnóstico e seja tratada. A meta é baixar a incidência, hoje em 3,3 casos por mil bebês nascidos vivos, para menos de um em mil até 2015.
Para chegar a isso, a estratégia é ampliar a oferta de testes rápidos contra a sífilis no pré-natal do SUS, que garantem a entrega do resultado à grávida antes do parto.
“Em casos de gestantes com dificuldade de se deslocar ao pré-natal, o exame tradicional era feito, mas se perdia a oportunidade de tratar a mulher, e o bebê nascia com a doença”, diz o secretário.
A expectativa é que, até o fim de 2014, todas as gestantes atendidas na rede pública façam esse teste rápido.
fonte : Robson pires
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