É muito provável que você conheça uma mulher que tenha mioma. E é também provável que ela desconheça a presença desse tumor benigno no útero, comum em mulheres de 35 a 45 anos e desconhecido por 55% daquelas que têm o nódulo. Mas, apesar de o alto porcentual assustar – 80% das mulheres em idade fértil tem um mioma no úterto, segundo a Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) - , não é motivo para pânico. Em 75% das mulheres acometidas, o mioma aparece e permanece para sempre lá quietinho, não apresenta qualquer sintoma nem consequência.
Nos outros 25% de mulheres acometidas, a questão pode ser bem séria e precisa ser cuidada. Sintomas como cólica e ciclo menstrual intenso e desregulado podem sinalizar um mioma que precisa de atenção. A detecção do nódulo é feita em um ultrassom convencional. “É fácil perceber que algo está errado, pois a mulher tem um fluxo alto de sangramento de 10 a 20 dias, geralmente com coágulos, além das cólicas. Outras mulheres usam até três pacotes de absorvente por ciclo”, detalha a ginecologista, que também é membro da Febrasgo.
Dependendo da localização do mioma, um sintoma diferente se manifesta. “O sangramento, por exemplo, é por conta do mioma submucoso, que cresce dentro do útero, e do intramural, que acontece na camada muscular do útero”, explica Graciela Morgado, ginecologista e diretora da clínica In Vita. São mais propensas a desenvolverem mioma as mulheres que engravidam tarde, são obesas e têm estilo de vida sedentário. Quem tem casos na família e é de raça negra também tem mais predisposição.
informação do B DJ Aildo
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