Um dos efeitos mais celebrados do Bolsa Família em regiões carentes é o de dinamizar as economias locais com o estímulo ao consumo. No entanto, para o presidente da Confederação Nacional de Municípios, Paulo Ziulkoski, o programa de transferência de renda impõe responsabilidades às prefeituras sem prever o custeio completo dessas ações. Para receber o Bolsa Família, o beneficiário precisa cumprir condições, como deixar em dia a vacinação dos filhos e manter a frequência escolar de crianças e adolescentes em ao menos 85%.
As prefeituras atuam principalmente na fiscalização desses requisitos, no cadastramento e no acompanhamento das famílias. “O município é chamado para executar tudo. Gasta mais em pessoal para atender todo o cadastramento, cruzar informações de evasão escolar, cobertura de vacinação. Isso é carro, pessoal, diárias, papel e ninguém calcula isso”, afirma Ziulkoski à Folha.
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