Associação das Igrejas Batistas ainda não se pronunciou sobre envolvimento de pastor no crime de F. Gomes
Quando da prisão do pastor Gilson Neudo Amaral, ocorrida no 09 de outubro de 2011, a Associação das Igrejas Batistas Regulares do RN, congregação da qual ele fazia parte, e comandava a Igreja em Caicó, enviou nota à imprensa. Assinada pelo então presidente, pastor José Erinaldo da Costa, a associação se dizia consternada com a prisão; dizia não ter assimilado o envolvimento de Gilson com práticas criminosas; e reconheceu, mesmo acreditando ser impossível o envolvimento do pastor no tráfico de entorpecentes, que a associação já vinha travando alguns debates eclesiásticos e ministeriais com ele, e muitas das recomendações não foram acatadas pelo pastor Gilson.
Cinco meses após a prisão de Gilson, a Associação ainda não se pronunciou sobre o envolvimento, nem confirmou qual procedimento foi adotado para com o religioso, envolvidos de forma direta na morte de F. Gomes. Durante a coletiva, a delegada Sheyla Freitas revelou que boa parte do dinheiro usado para pagar ao criminoso Dão para matar F. Gomes, foi proveniente das ofertas que os fiéis davam na igreja, claro imaginando ser empregado na própria igreja.
Como pastor, Gilson Neudo Amaral convivia com facilidade nos meios da sociedade caicoense. Na condição de presidente da Associação dos Pastores e Obreiros Evangélico do Seridó, tinha assento no Fórum Popular de Debates Permanente Sobre Políticas Públicas de Caicó, onde sua última ação no fórum foi assinar denúncia feita contra possíveis irregularidades na Câmara Municipal de Caicó.
Fonte: Marcos Dantas
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