Pedofilia: Como funcionava a rede social da imundície da Operação DirtyNet
Segundo a Polícia Federal, o objetivo da Operação DirtyNet foi desbaratar uma rede social privada onde se compartilhavam fotos e vídeos de adultos fazendo sexo com crianças.
Passaram o dia todo me perguntando como isso funcionava e pra quê. O esquema funcionava com a criação de uma rede social só para convidados. Uma espécie de Orkut só para maníacos e pedófilos. Quem participava da rede tinha seus próprios arquivos e podia compartilhar com os outros.
É nojento. Cada imundo tinha seus vídeos e fotos com crianças e trocava com os outros como se fossem figurinhas de um álbum. Eram ao todo 160 monstros, sendo 93 no Brasil e 67 no exterior.
Muitos desses demônios produzem seus próprios vídeos e fotos. Ou seja, orgulham-se de filmar a cada criança violentada para depois distribuir com os outros da rede. O próximo passo da PF é descobrir quem é cada uma daquelas crianças e cada um daqueles monstros que aparecem nas imagens.
Este ano uma pessoa do Facebook fez uma denúncia a mim, sobre um blog na internet que continha três vídeos de pedofilia. Eu estava na redação da Band e pedi que colegas checassem comigo. Gente, é horripilante, repugnante, asqueroso. Todos encheram os olhos de lágrimas numa mistura de tristeza, nojo e revolta.
Não conseguimos ver nem 10% de cada vídeo. Meninos e meninas, entre eles um recém-nascidos, chorando de dor enquanto eram violentados. Liguei para um amigo da PF imediatamente e fizemos a denúncia.
Não sei quem é inocente ou culpado na Operação DirtyNet, mas desejo com todas as forças que os culpados possam sentir as piores dores do universo, multiplicadas por mil. A morte mais dolorosa que um ser vivente pode ter.
De Jackson Damasceno
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